Melhor

Quando eu estava na fila da adoção, ao ver uma criança - na rua ou mesmo ao folhear uma revista - tentava imaginar como seria o meu filho/minha filha. E diante do perfil escolhido, em um leque tão aberto, eu deixava minha mente operar da forma e cor que tencionasse. Sabia que, na verdade, a constituição física não importava. Elaborava como me comportaria como mãe, como se daria a educação e a nossa aproximação. Hoje, há 2 anos e 7 meses sendo mãe, o que idealizei durante a espera foi bom para compor meu instinto maternal. A segurança passa a ser a base para o fortalecimento do amor, do vínculo e da construção de uma família. O respeito acontece quando os meus sonhos não se sobrepõem aos dele. Não adoto o lema “Você tem que ser mais que eu”, prefiro dizer “Faça o seu melhor”. Acredito que dessa forma não implico uma certa competição - quase desumana para uma criança/adolescente já imaginando que terá que col...