Melhor





Quando eu estava na fila da adoção, ao ver uma criança - na rua ou mesmo ao folhear uma revista - tentava imaginar como seria o(a) meu/minha filho(a). 
E diante do perfil escolhido, em um leque tão aberto, eu deixava minha mente operar da forma e cor que tencionasse. 
Sabia que, na verdade, a constituição física não importava. 
Elaborava como me comportaria como mãe, como se daria a educação e a nossa aproximação. 

Hoje, há 2 anos e 7 meses sendo mãe, o que idealizei durante a espera foi bom para compor meu instinto maternal.

A segurança passa a ser a base para o fortalecimento do amor, do vínculo e da construção de uma família.

O respeito acontece quando os meus sonhos não se sobrepõem aos dele. 
Não adoto o lema “Você tem que ser mais que eu”, prefiro dizer “Faça o seu melhor”. 
Acredito que dessa forma não implico uma certa competição - quase desumana para uma criança/adolescente já imaginando que terá que colher mais frutos que seus pais. 
“Fazer o seu melhor” partirá de sua segurança e autonomia adquiridas numa crescente evolução, pois tendo o amor como princípio, respeito pelo que é e pelo próximo, acreditará em si mesmo.

Percebo o quanto mudei, o quanto ele me ensina até mesmo ao se tratar de algo simples como uma partida de futebol - a qual, antes, eu nunca havia assistido uma na íntegra -, e com ele, participo com prazer de torneios no quintal de casa, e nos campeonatos de futsal torço como se estivesse numa copa mundial.

Ao relembrar o que imaginei enquanto aguardava (por 3 anos na fila), reconheço que a maternidade tão sonhada tem tantas nuances e variáveis como aquelas ocorridas ao folhear um magazine. 
Ser mãe é sonhar acordada, é acordar realizada, e que todo sonho é possível e a vida um eterno aprendizado.











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