Quem


A criança, entre os 3 e 4 anos de idade, passa por um período onde se desperta o interesse para entender como as coisas funcionam e não foi diferente quando conhecemos Pedro, que tinha acabado de completar 3 anos, e os “porquês” quase se igualavam aos chamados de “mamãe”.

Hoje, Pedro, com 6 anos, as indagações passaram a ser mais intuitivas e aplicadas a realidades diversas e precisas, ou como estas ao fazer sua lição de casa:
- Mãe, quem escolheu meu nome? Foi no abrigo?

Nesta atividade, o aluno deveria perguntar aos seus familiares como fora escolhido o seu nome (uma
homenagem a alguém, de cunho religioso,…).
Respondi que foi a sua mãe biológica/genitora quem escolheu, no hospital, e quando ele chegou no abrigo já tinha esse lindo nome.
Pedro me disse que “genitora” os amiguinhos não entenderiam, e escreveu: “Meu nome foi escolhido pela minha mãe biológica”.

Ao ler o seu trabalho para a classe, um coleguinha perguntou:
- Você é adotado?
Pedro, disse “Sim!”
Ao ouvir de sua professora como foi a leitura para sua turma, soube que demonstrou segurança e naturalidade.
Com este relato posso apreciar uma probabilidade que Pedro encontre as ferramentas na busca de sua identidade e tendo como guia elementar, o amor.
Em cada resposta dada prevalece a verdade dita objetivamente com carinho e respeito. Sei que poderá permanecer na memória com os valores e significados que ele atribuir, e com a segurança de saber quem somos e o que formamos e sobretudo quem ele é.

É preciosa a observação de Luiz Schettini Filho (1994, p.68): “Pais não são aqueles que geram - esses são genitores -, mas os que adotam afetivamente o filho gerado por eles ou não”.

Citação:
FILHO, Luiz Schettini, Compreendendo o Filho Adotivo. Recife: Edições Bagaço, 1994.

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