Progressão
Em 7 de Novembro de 2017, postei um texto nesta página (“E Aí Cheguei”) - intitulado “O Progresso” -, sobre os avanços na tecnologia da informação para agilizar os processos de adoção de crianças e adolescentes no Brasil.
Na data de hoje, os dados informados pelo Cadastro Nacional de Adoção desde quando foi lançado em 2008 - pelo Conselho Nacional de Justiça -, favoreceu a formação de mais de 12.000 famílias, e no ano passado (em 2018), foram adotadas 2.184 crianças/adolescentes. Um progresso!
Mesmo com a evidente evolução tecnológica e importantes iniciativas para a redução do prazo para tramitação do processo de habilitação, a importância deve ser dada à mínima permanência das crianças e adolescentes que se encontram acolhidas em abrigos. Contanto que os pretendentes à adoção (pais e família extensa), estejam preparados/aptos para constituírem uma família sem a possibilidade de rejeição/devolução, evitando assim, maiores danos emocionais para estes que sofrem com o abandono.
Ouví um relato de uma mãe que adotou seu filho ainda bebê (com 2 meses de vida), em uma conversa com ele (já com seus 18 anos de idade), mesmo ”sem” ter a memória dos 2 meses passados em uma instituição, ele disse a ela : - “Mãe, ninguém merece passar 1 dia sequer em um abrigo”.
Não menciono o caso acima com desprezo/repúdio aos abrigos, pois são essas instituições que protegem, cuidam e acolhem, impedindo que estejam em situação de risco, vulneráveis, nas ruas. Mas com a intenção de contar o que sente uma criança que fora desamparada.
Segue link com a matéria na íntegra:
http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/88463-cadastro-nacional-de-adocao-ajudou-a-formar-mais-de-12-mil-familias-desde-2008
https://www.facebook.com/eaicheguei/
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